O portal da discotecagem e laboratório de experiências da discotecagem tá no ar!
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A imersão de sintonizar na vibe tropicaliente do Lacuna!
De olho no fervo
Vivenciar a discotecagem é xambrante demais!
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O QUE É DISCOTECAGEM?
Sabe o que o réveillon, uma festa de aniversário e o Tomorrowland têm em comum?
Se você disse música, acertou; mas se você respondeu DJ, você acertou em cheio!!
DJ, atualmente, já é uma profissão conhecida e presente em grande parte de festas e eventos que acontecem no universo corporativo, nas comemorações pessoais, em celebrações religiosas e, é claro, em uma infinidade de eventos de grande importância no âmbito nacional e internacional. Mas afinal, o que é que DJs fazem?
Resumidamente, DJs pesquisam, selecionam, estudam e tocam músicas. Mas descrevendo com mais detalhes, DJs focam também no estudo das diversas possibilidades entre equipamentos e técnicas para mixar músicas (traduzido como “misturar” duas ou mais músicas simultaneamente); DJs constroem narrativas artísticas que mesclam a profundidade de sentimentos e sensações presentes na música junto a interação que a pista faz ao dançar e se expressar com o som.
DJs dedicam-se à escuta atenciosa das músicas que compõem seu acervo; dedicam-se à execução técnica e/ou criativa de mixagens que proporcionam uma nova experiência sensorial com grandes hits e a descoberta de novos sons que podem até mesmo serem exclusivos – o clássico momento em que aplicativos de reconhecimento e audição de música choram!
Ok, mas então o que é que DJs fazem de fato? Ué, DJs discotecam!!
A profissão que tem menos de 100 anos de existência: teve como figura de primeiro DJ o estadunidense Martin Block, em 1935; a primeira festa com um DJ aconteceu apenas em 1943; e 1947 foi o ano em que a primeira balada (na época era chamada de discoteca) surgiu - e foi na França! Aliás, aproveita e anota por aí o nome Osvaldo Pereira: foi o responsável por trazer a cultura da discotecagem para as festas em solo brasileiro, em 1958!
De Sonia Abreu a Marky, de Anderson Noise a Anna, de KL Jay a Erick Jay, passando por Mau Mau, Eli Iwasa, Renato Cohen, Blancah, Alok e mais uma gigantesca quantidade de DJs que fizeram, fazem e que farão as pistas do futuro, a discotecagem já passou por diversas adaptações no mercado brasileiro e internacional: a profissão que nasceu do rádio hoje se desdobra entre pistas presenciais e virtuais, sonorizações e curadorias musicais.
A discotecagem, para além de acompanhar os avanços tecnológicos em direção ao metaverso, também preserva um imenso acervo de registros musicais históricos em mídias como o vinil e a fita cassete, além de possibilitar que o mercado fonográfico de mídias físicas possa continuar oferecendo uma experiência completamente diferente de contato com a música do costumeiro play nas plataformas digitais.
Enfim, DJs são responsáveis não apenas pelo entretenimento e por experiências únicas de interação sensorial em eventos, mas também atuam como fonte de informação musical. E discotecagem, portanto, é a arte que possibilita que a música (de todo e qualquer gênero musical) possa cumprir com a sua função primordial: nos tocar!
texto produzido por Grazi Flores para o catálogo "A Revolução Discotecada" sobre a cena de Pouso Alegre/MG, idealizada e publicada por Bealife: acesse aqui (disponível para download)